O Patrocínio cultural é anterior a Cristo. A palavra ''mecenas'' vem de Caius Maecenas, ministro do Império Romano, que na gestão de Otávio Augusto (63 a.C. - 14 d.C.) estimulou a produção cultural e patrocinou os poetas Horácio (autor das Sátiras, Epístolas e Odes), Virgílio (da Eneida, das Éclogas e das Geórgicas) e Ovídio (autor de Lamentos, Arte de amar e Metamorfoses), com bens materiais e proteção política.
Será que existiria a arte renascentista sem o patrocínio de mecenas como os papas Alexandre II, Júlio II e Leão X ou de ricos mercadores e políticos, como, por exemplo, a família Médici?
Hoje, a expressão “cidadania empresarial” passou a fazer parte dos projetos de marketing nas grandes empresas (vide
Fidens ) e um de seus mais eficientes instrumentos é o patrocínio à cultura, propagando noções básicas de cidadania.Será que existiria a arte renascentista sem o patrocínio de mecenas como os papas Alexandre II, Júlio II e Leão X ou de ricos mercadores e políticos, como, por exemplo, a família Médici?
Hoje, a expressão “cidadania empresarial” passou a fazer parte dos projetos de marketing nas grandes empresas (vide
Perdi a conta, nos últimos três anos, do tempo que passei, em vão, nas salas de espera de algumas empresas de nossa cidade em busca de patrocínio.
É lamentável que muitos empresários relutem em investir em cultura, ignorando que este tipo de investimento não significa apenas, como no meu caso, tornar conhecido um grande compositor em sua própria terra, mas formar um povo com memória, com passado e com orgulho de suas raízes.
Além do retorno econômico, este tipo de patrocínio reforça a marca da empresa e potencializa sua imagem de forma positiva junto à Comunidade.
Sem falar, é claro, da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, não poderia deixar de registrar o meu reconhecimento à Fidens Engenharia (que nem é de nossa cidade) e ao CCEM - Centro Cenecista Educacional de Muriaé, as únicas empresas que, efetivamente, acreditaram em nosso projeto, conscientes de que iniciativas desta natureza se interligam e aparecem em todos os setores da sociedade, transformando um simples investimento em um poderoso veículo na disseminação da cultura, tão necessária à emancipação de nosso povo.
Espero que na segunda edição da revista encontre mais facilidades em relação aos patrocínios.
FERNANDO ANTÔNIO DE OLIVEIRA - Editor